Fórum discute avanços da causa dos negros desde a abolição da escravatura
Vereador Ronaldo Alves é relator da Comissão Permanente da Igualdade Racial da Câmara Municipal
A nona reunião ordinária do mês, realizada nesta quinta-feira (13), muito pouco vai parecer com as outras do mesmo período. No início da sessão do dia foi modificado pela abertura e realização do Fórum de Promoção da Igualdade Racial, cujo objetivo principal é promover uma reflexão sobre o Dia Municipal de Combate à Discriminação Racial. Entre os temas discutidos estão a abordagem policial, a mulher, a saúde, a religião, o acesso e a permanência nas universidades.
Relator da Comissão Permanente da Igualdade Racial da Câmara Municipal de Uberlândia, o vereador e vice-líder do Governo, Ronaldo Alves, foi autoridade presente nas discussões da manhã do dia 13 de maio, data em que se comemora o dia da Abolição da Escravatura no Brasil. Em seu discurso, o vereador Ronaldo Alves, falou sobre a data e disse que é um momento de reflexão e de muita luta. “Antes de discutirmos qualquer coisa referente a data e o assunto, temos muito que refletir e extinguir todos nossos medos e preconceitos, por esse motivo, a Câmara abre suas portas para discutirmos sobre o combate do preconceito, principalmente na data de hoje. Como parlamentares temos uma missão muito árdua de combate a todo tipo de preconceito, por isso, temos trabalhado para que se façam valer as leis no nosso país”, enfatizou o vice-líder do Governo.
Ronaldo Alves terminou seu discurso falando da sua alegria em ser relator da Comissão Permanente da Igualdade Racial da Câmara de Uberlândia e que essa comissão esta dando exemplo de responsabilidade e trabalho, unindo forças para melhorar ainda mais e fazer valer o trabalho realizado.
A presidente da Comissão de Promoção da Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - Uberlândia, a advogada Selma Aparecida dos Santos, disse que o fórum foi uma oportunidade de reflexão do avanço da causa dos negros desde a abolição da escravatura.
“É um momento de reflexão, de poder avançar no processo, ainda que estamos apenas há 122 anos da abolição (da escravidão no Brasil). Mas nós precisamos enumerar os pontos que já avançamos e ainda buscar, focar, para que consigamos avançar para uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que tenhamos uma verdadeira paz social”, argumentou.
